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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Dia do índio

História do Dia do Índio

Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?

Origem da data

Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.

No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.

Comemorações e importância da data

Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.

Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.
 
 
 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Travessias - Mostra de arte na Maré

Alô galerinha da Maré, muita atenção nessa dica de arte contemporânea:


www.travessias.org.br

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Cultura, a Petrobras, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Cultura, o Observatório de Favelas e a Automatica têm o prazer de convidar para a abertura da exposição Travessias 2 - Arte Contemporânea na Maré.
 

www.travessias.org.br

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Cultura, a Petrobras, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Cultura, o Observatório de Favelas e a Automatica têm o prazer de convidar para a abertura da exposição Travessias 2 - Arte Contemporânea na Maré.

ENTRADA GRATUITA

Artistas—
Arjan Martins
Cadu
Carlos Vergara
Daniel Senise
Ernesto Neto
Lucas Bambozzi
Luiza Baldan
Marcelo Silveira
Ratão Diniz
Vik Muniz

Participação Especial—
Henrique Oliveira
Lucia Koch
Marcos Chaves

Curadores—
Felipe Scovino
Raul Mourão

Alunos comprometidos



Alunos das escolas do amanhã são os mais assíduos!!!
Parabéns

O futuro chegou nas escolas da nossa rede

http://extra.globo.com/projetos-especiais/especial-escolas-do-futuro/

segunda-feira, 8 de abril de 2013

esporte,cultura e lazer

Você que gosta de esporte ,temos uma dica muito legal para você:Vila olímpica da Maré





http://www.vilaolimpicadamare.org.br/portalbranco/

Parabéns professores e alunos da rede municipal

Rede municipal do Rio alfabetiza 90% dos alunos no 1º ano, diz avaliação

Índice de matemática foi 90,5% e 76,7% em escrita, segundo avaliação.
No entanto, rede municipal ainda tem 7 mil analfabetos funcionais.

Vanessa FajardoDo G1, em São Paulo
40 comentários

Dados do Alfabetiza Rio, avaliação da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro, mostram que 90,5% dos alunos que concluíram o primeiro ano do ensino fundamental no ano passado nas escolas municipais, passaram para o segundo ano com índice de 90,5% de alfabetização em matemática e 90% em leitura.
Foram incluídos neste montante os estudantes que tiveram desempenho intermediário, proficiente e avançado nas provas aplicadas nos dias 17 e 18 de novembro de 2011. É o terceiro ano consecutivo que o teste é realizado. Em 2011, os indicadores foram 81,7% (matemática) e 83,8% (leitura). Os resultados foram divulgados neste sábado (6) pela Secretaria Municipal do Rio de Janeiro.
No total, foram avaliadas cerca de 40 mil alunos que estavam no final do primeiro ano matriculados em 118 escolas da cidade do Rio de Janeiro. As provas foram aplicadas e os resultados tabulados pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), de Minas Gerais.
Confira o desempenho dos estudantes na avaliação de 2012:
Leitura Escrita Matemática
Baixo 10% 23,3% 9,5%
Intermediário 13% 14% 11,5%
Proficiente 38,8% 38,2% 36,4%
Avançado 38,2% 24,5% 42,6%
Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro
"Claro que 90% de alfabetização é um índice fantástico, mas temos de prestar atenção nos 10% restantes. Nenhuma criança deve ficar para trás e temos de garantir que ele esteja alfabetizada no segundo ano. Ainda temos muito trabalho pela frente", diz a secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Cláudia Costin, em entrevista ao G1.

A maré em números

Maré
Complexo mare.JPG
Bairro do Rio de Janeiro Bandeira do Município do Rio de Janeiro.png
Área:426,88 ha (em 2003)
Fundação:12 de agosto de 1988
IDH:0,722[1](em 2000)
Habitantes:129 770 (em 2010)[2]
Domicílios:43 038 (em 2010)
Limites:Olaria, Ramos, Bonsucesso,
Manguinhos, Caju e
Cidade Universitária[3]
Subprefeitura:Zona Norte
Região Administrativa:XXX R.A.(Maré)[4]
Você conhece a história da nossa comunidade?Não!
Então vamos conhecer?


O Complexo da Maré é um bairro da zona norte do Rio de Janeiro. Teve seu território delimitado pelo Decreto nº 7.980, de 12 de agosto de 1988. A Lei nº 2.119, de 19 de janeiro de 1994, incluiu-o na XXXª Região Administrativa (Região Administrativa da Maré).[5][6] Constitui-se num agrupamento de várias favelas, sub-bairros com casas, e conjuntos habitacionais. Com cerca de 130.000 moradores (2006), possui um dos maiores complexos de favelas do Rio de Janeiro, consequência dos baixos indicadores de desenvolvimento social que caracterizam a região.
O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no ano 2000 era de 0,722, o 123º colocado da cidade do Rio de Janeiro, melhor apenas do que o de Acari, do Parque Colúmbia, de Costa Barros e do Complexo do Alemão.[1].
O complexo ocupa uma região à margem da Baía de Guanabara, caracterizada primitivamente por vegetação de manguezal. Ocupada desde o meado do século XX por barracos e por palafitas, os manguezais foram sendo progressivamente aterrados quer pela população, quer pelo poder público.
O bairro congrega, aproximadamente, dezesseis microbairros, usualmente chamados de comunidades, que se espalham por 800 000 metros quadrados próximos à Avenida Brasil e à margem da baía. É cortado pela Via Expressa Presidente João Goulart e pela Avenida Governador Carlos Lacerda.


    

Projeto Mão na Lata lança livro com fotografias produzidas por jovens do Complexo da Maré


Projeto Mão na Lata lança livro com fotografias produzidas por jovens do Complexo da Maré Inspirados os em Machado de Assis e a partir da observação de seu cotidiano, um grupo de adolescentes moradores do Complexo da Maré realizou um ensaio utilizando a técnica de fotografia pinhole e pinlux – câmeras artesanais feitas a partir de latas com um pequeno furo e de caixas de fósforo com filme colorido. As imagens, acompanhadas de narrativas próprias, trazem um olhar sobre a cidade na qual esses jovens vivem e sobre o Rio que um dia abrigou o escritor e suas histórias. O trabalho foi reunido no livro “Cada dia meu pensamento é diferente”, que será lançado nesta quinta-feira (7/3), na Casa França Brasil, na capital fluminese. A iniciativa, promovida pelo projeto Mão na Lata, em parceria com a organização Redes da Maré, conta com o patrocínio da Petrobras.
De acordo com a coordenadora do projeto, a fotógrafa e designer Tatiana Altberg, as fotos e os textos revelam a capacidade sensível dos participantes, ampliada pela experiência prolongada com a leitura da obra do autor. As câmeras artesanais também foram produzidas pelos alunos da oficina, realizada ao loongo do ano passado.
– Os meninos vão aprendendo a pensar as histórias e a gostar de seus personagens, sem se dar conta disso. Construir imagens faz com que eles se envolvam de tal maneira que a resistência em relação à leitura é quebrada aos pouquinhos, e nesse lugar nasce o gosto pela criação, ao invés do medo da prova – conta Tatiana.
O projeto que une literatura e fotografia, geografia urbana e história, pesquisa e arte, oferece ao participante a oportunidade de “viajar” no tempo e no espaço e conhecer a dinâmica da cidade e da sociedade.
A publicação foi composta por três segmentos: no primeiro, tempo presente e tempo passado encontram-se sobrepostos em imagens captadas em lugares do Rio de Janeiro mencionados nos contos ou relacionados com a vida de Machado de Assis, como o morro do Livramento, onde o escritor nasceu. Em seguida, vêm as paisagens externas da Maré, com as fotografias dos lugares por onde os alunos transitam no seu cotidiano. Por fim, o livro revela a intimidade dos espaços de convívio, como as escolas e os lares, em imagens feitas com as câmeras pinlux, com filme colorido.
Confira também a matéria publicada pelo jornal O Globo (versão online) sobre a iniciativa.
Serviço: Lançamento do livro “Cada dia meu pensamento é diferente” – Criação coletiva com participantes do Projeto Mão na Lata, jovens do complexo da Maré (204 páginas). Editora Nau.
Data: Dia 7 de março, às 18h
#ficaadica

Dia do livro - 18 de Abril

José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté, no Vale do Paraíba. Estreou no mundo das Letras com pequenos contos para os jornais estudantis dos colégios Kennedy e Paulista.
No curso de Direito da Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, dividiu-se entre suas principais paixões: escrever e desenhar. Colaborou em publicações dos alunos, vencendo um concurso literário, promovido em 1904 pelo Centro Acadêmico XI de Agosto.

Morou na república do Minarete, liderou o grupo de colegas que formou o "Cenáculo" e mandou artigos para um jornalzinho de Pindamonhangaba, cujo título era o mesmo daquela república de estudantes.

Nessa fase de sua formação, Lobato realizou as leituras básicas e entrou em contato com a obra do filósofo alemão Nietzsche, cujo pensamento o guiaria vida afora.

Viveu um tempo como fazendeiro e foi editor de sucesso. Mas foi como escritor infantil que Lobato despertou para o mundo em 1917.

Escreveu, nesse período, sua primeira história infantil, "A menina do Narizinho Arrebitado". Com capa e desenhos de Voltolino, famoso ilustrador da época, o livrinho, lançado no natal de 1920, fez o maior sucesso. Dali nasceram outros episódios, tendo sempre como personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Anastácia e, é claro, Emília, a boneca mais esperta do planeta.

Insatisfeito com as traduções de livros europeus para crianças, ele criou aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. E fez mais: misturou todos eles com elementos da literatura universal da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema.

No Sítio do Picapau Amarelo, Peter Pan brinca com o Gato Félix, enquanto o Saci ensina truques a Chapeuzinho Vermelho no país das maravilhas de Alice. Mas Monteiro Lobato também fez questão de transmitir conhecimentos e ideias em livros que falam de história, geografia e matemática, tornando-se pioneiro na literatura paradidática - aquela em que se aprende brincando.

Trabalhando a todo vapor, Lobato teve que enfrentar uma série de obstáculos. Primeiro, foi a Revolução dos Tenentes que, em julho de 1924, paralisou as atividades da sua empresa durante dois meses, causando grande prejuízo. Seguiu-se uma inesperada seca, obrigando a um corte no fornecimento de energia. O maquinário gráfico só podia funcionar dois dias por semana.

E, numa brusca mudança na política econômica, Arthur Bernardes desvalorizou a moeda e suspendeu o redesconto de títulos pelo Banco do Brasil. A conseqüência foi um enorme rombo financeiro e muitas dívidas. Só restou uma alternativa a Lobato: pedir a autofalência, apresentada em julho de 1925. O que não significou o fim de seu ambicioso projeto editorial, pois ele já se preparava para criar outra empresa.

Assim surgiu a Companhia Editora Nacional. Sua produção incluía livros de todos os gêneros, entre eles traduções de Hans Staden e Jean de Léry, viajantes europeus que andaram pelo Brasil no século XVI. Lobato recobrou o antigo prestígio, reimprimindo na empresa sua marca inconfundível: livros bem impressos, com projetos gráficos apurados e enorme sucesso de público.

Sofreu perseguições políticas na época da ditadura, porém conseguiu exílio político em Buenos Aires. Lobato estava em liberdade, mas enfrentava uma das fases mais difíceis da sua vida. Perdeu Edgar, o filho mais velho, e presenciou o processo de liquidação das companhias que fundou e, o que foi pior, sofreu com a censura e atmosfera asfixiante da ditadura de Getúlio Vargas.

Partiu para a Argentina, após se associar à Brasiliense e editar suas "Obras Completas", com mais de dez mil páginas, em trinta volumes das séries adulta e infantil. Regressou de Buenos Aires em maio de 1947 para encontrar o país às voltas com situações conflituosas do governo Dutra. Indignado, escreveu "Zé Brasil".

No livro, o velho "Jeca Tatu", preguiçoso incorrigível, que Lobato depois descobriu vítima da miséria, vira um trabalhador rural sem terra. Se antes o caipira lobatiano lutava contra doenças endêmicas, agora tinha no latifúndio e na distribuição injusta da propriedade rural seu pior inimigo. Os personagens prosseguiam na luta. Porém, seu criador já estava cansado de tantas batalhas. Monteiro Lobato sofreu dois espasmos cerebrais e, no dia 4 de julho de 1948, virou "gás inteligente" - o modo como costumava definir a morte.
Monteiro Lobato foi-se aos 66 anos de idade,
deixando uma imensa obra para crianças, jovens e adultos e o exemplo de quem passou a existência sob a marca do inconformismo.

Pesquisa no site www.lobato.com.br